Entenda como otimizar a última etapa das entregas e melhorar a experiência do cliente. Leia no blog!
No setor de logística, o last mile é a etapa final da entrega de um produto ao cliente. Esse trecho, que liga os centros de distribuição aos destinos urbanos e residenciais, tem um papel essencial para garantir que tudo chegue no prazo e sem complicações.
Mesmo sendo a parte mais curta do trajeto, o last mile precisa de um bom planejamento. Tempo de entrega, escolha das rotas e integração com diferentes meios de transporte são alguns dos fatores que fazem essa fase receber tanta atenção no mercado. Pequenas melhorias aqui podem fazer uma grande diferença tanto para os custos das empresas quanto para a satisfação dos clientes.
Além disso, com o crescimento do e-commerce e a busca por entregas cada vez mais rápidas, as empresas estão investindo em novas estratégias para tornar essa etapa mais ágil e eficiente. O uso de tecnologias, novos modelos de distribuição e soluções sustentáveis estão mudando a forma como as entregas são feitas.
Mas quais são os principais desafios dessa fase e como as empresas estão inovando para superar as barreiras da logística urbana?
A logística do last mile tem alguns desafios que podem impactar os custos e a eficiência das entregas. Mas a boa notícia é que, com planejamento e tecnologia, muitas empresas já estão encontrando formas de tornar esse processo mais ágil e eficiente. Antes de falarmos sobre essas soluções, vale entender quais são os principais pontos que merecem atenção.
O last mile pode representar uma parte significativa dos custos logísticos de uma entrega, chegando a 53% do total, de acordo com um relatório da Capgemini. Isso ocorre porque cada pedido exige um transporte individualizado, com múltiplas paradas e rotas imprevisíveis. Além disso, o tempo de deslocamento em áreas urbanas pode ser maior do que o esperado, aumentando o consumo de combustível e os custos com mão de obra.
Grandes centros urbanos enfrentam desafios como trânsito intenso, restrições para circulação de veículos de carga e falta de espaços adequados para estacionamento e descarregamento. Esses fatores dificultam a logística do last mile, tornando as entregas mais demoradas e menos previsíveis.
Atualmente, os consumidores esperam prazos curtos, como entregas no mesmo dia ou no dia seguinte. Gigantes do e-commerce, como Amazon, criaram um novo padrão de velocidade, aumentando a pressão sobre varejistas e transportadoras.
No e-commerce, as taxas de devolução podem chegar a 30% dependendo do segmento. Criar um processo eficiente para a logística reversa é essencial para evitar prejuízos e garantir a satisfação dos clientes.
A last mile exige hubs urbanos, centros de distribuição próximos ao consumidor e planejamento logístico avançado. Empresas que não contam com essa estrutura enfrentam dificuldades para cumprir prazos e reduzir custos.
Diante desses desafios, empresas estão investindo em tecnologia e infraestrutura para tornar a logística do last mile mais eficiente. Algumas das principais estratégias incluem:
Os condomínios logísticos são espaços estrategicamente localizados dentro ou próximos de grandes centros urbanos, permitindo que as empresas armazenem produtos mais perto dos clientes. Dessa forma, os tempos de entrega são reduzidos e os custos operacionais diminuem.
Softwares de roteirização utilizam inteligência artificial para definir os melhores trajetos, considerando fatores como trânsito, condições climáticas e restrições de circulação. Essa tecnologia permite otimizar entregas e reduzir desperdícios.
Muitas empresas estão investindo em bicicletas elétricas, motocicletas e até drones para realizar entregas urbanas mais ágeis e ecológicas. Esses veículos conseguem acessar áreas restritas e são uma solução eficiente para reduzir custos e impacto ambiental.
Os lockers inteligentes são uma tendência crescente no setor logístico. Esses pontos de retirada permitem que os consumidores busquem seus pedidos no horário mais conveniente, reduzindo custos com tentativas de entrega mal sucedidas.
O uso de transportadores parceiros e serviços de crowdshipping (entregadores independentes) tem sido uma solução eficiente para ampliar a capacidade de entregas sem aumentar significativamente os custos operacionais.
Apesar de ser um termo amplamente utilizado, muitas pessoas escrevem “last mile” de formas incorretas, como “lastmile” ou “last mille”.
A forma correta é “last mile“, com as palavras separadas. O erro “lastmile” (junto) ocorre porque alguns sistemas digitais ou marcas utilizam a expressão dessa forma. Já “last mille” pode ser confundido com o termo francês “mille”, que significa “mil”.
Independentemente da escrita, o mais importante é entender que a logística do last mile é essencial para garantir entregas rápidas e eficientes.
A logística do last mile deixou de ser apenas um desafio operacional e se tornou um fator estratégico para empresas que querem se destacar no mercado. As marcas que investem em infraestrutura, tecnologia e inovação conseguem reduzir custos, melhorar prazos e oferecer uma experiência superior aos clientes.
Com a transformação digital e o crescimento do e-commerce, a eficiência no last mile será cada vez mais determinante para o sucesso das empresas no setor de logística.
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